Há algum tempo ela estava a esperá-lo… Quando ele já não mais estava, deixara nela a dor do “não pertencimento”, de não mais encontrar o sentido que roubava dele e que, antes dele, parecia nunca haver existido. Assim como Prometeu que a cada nascer do sol era dilacerado pelos bicos da águia, ela era amaldiçoada a cada nascer do sol a esperar e relembrar aquele amor.
Colocava-se em pé à beira daquela janela e entrava em uma espécie de transe. Ela já não mais estava… Estava ele e aquela saudade que atribuíram sentido ao presente por uma passado que só existia pela força dela. E ela sabia o que logo estaria por vir…
“lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.”
E ela se despedia…
Para reencontrá-lo no dia seguinte.
[ Não estou conseguindo escrever [desculpa por te ofertar este texto mal escrito]. Pretendia postar uma de nossas músicas, mas não consegui! Eu juro que respeitarei o seu espaço, mas aqui não há nada velado…Meu amor por você e a falta que faz estão aqui diariamente declarados.]